Posicionamento identitário em contextos de implementação de agendas educativas no Chile. O caso dos professores de história e a reforma da disciplina no currículo escolar.
DOI:
https://doi.org/10.19137/praxiseducativa-2024-280118Palavras-chave:
Reforma educativa; identidade; professor do ensino secundário; investigação pedagógica; entrevista qualitativaResumo
Antes da eclosão das mobilizações sociais de outubro/2019, o currículo do ensino secundário chileno foi modificado. A reforma envolveu transformações na disciplina de História. A literatura argumenta que as mudanças curriculares têm um impacto nas práticas pedagógicas, nos professores e nas identidades docentes. Esta investigação explora o posicionamento identitário assumido por quatro professores de História face às transformações curriculares da sua disciplina. Os resultados da investigação qualitativa dão conta da identidade docente declarada aquando da implementação inicial da reforma curricular; esboça um discurso de posicionamento que rejeita os pressupostos ideológicos da mudança curricular e revela um posicionamento identitário que (re)localiza as dimensões mais relevantes da identidade docente construída pelos professores. Aliás, revela também um posicionamento crítico face a uma reforma curricular que impõe uma nova ordem ao estatuto profissional dos professores, expressa na fragilização do exercício da autonomia dos professores de História.
Downloads
Referências
Arvaja, M. (2016). Building teacher identity through the process of positioning. Teaching and Teacher Education, 59,
–402. https://doi.org/10.1016/j.tate.2016.07.024
Berkovich, I. (2018). Process implementation perspective on neoliberal regulation: a comparative analysis of national
curricula and standards-based reforms in the USA and Australia. Globalisation, Societies and Education, 1–18.
https://doi.org/10.1080/14767724.2018.1559042
Clarke, M., Atwal, J., Raftery, D., Liddy, M., Ferris, R., Sloan, S., Kitanova, M., & Regan, E. (2023). Female teacher
identity and educational reform: perspectives from India. Teacher Development, 27(4), 415–430.
https://doi.org/10.1080/13664530.2023.2219645
CNED. (2019). Resolución Exenta N° 159/ 2019 (No. 159). Consejo Nacional de Educación.
https://www.cned.cl/sites/default/files/acuerdo_057_2019_res_159_2019_plan.pdf
Giroux, H. (2020). On Critical Pedagogy (2nd Editio). Bloomsbury Publishing Inc.
Guzmán, L. (2018). La construcción de la identidad profesional docente: estudio cualitativo sobre la construcción de
la identidad profesional de los estudiantes de pedagogía en programas de formación inicial de profesores de carácter
público y privado [Universitat de Girona]. In TDX (Tesis Doctorals en Xarxa).
http://www.tesisenred.net/handle/10803/482110
Hall, D., & McGinity, R. (2015). Conceptualizing Teacher Professional Identity in Neoliberal times: Resistance,
Compliance and Reform. Education Policy Analysis Archives, 23(88), 1–176. https://doi.org/10.14507/epaa.v23.2092
Hökkä, P., Vähäsantanen, K., & Mahlakaarto, S. (2017). Teacher educators’ collective professional agency and
identity – Transforming marginality to strength. Teaching and Teacher Education, 63, 36–46.
https://doi.org/10.1016/j.tate.2016.12.001
Karousiou, C., Hajisoteriou, C., & Angelides, P. (2019). Teachers’ professional identity in super-diverse school
settings: teachers as agents of intercultural education. Teachers and Teaching: Theory and Practice, 25(2), 240–258.
https://doi.org/10.1080/13540602.2018.1544121
Lanas, M. (2017). Giving up the lottery ticket: Finnish beginning teacher turnover as a question of discursive
boundaries. Teaching and Teacher Education, 68, 68–76. https://doi.org/10.1016/j.tate.2017.08.011
Lanas, M., & Kelchtermans, G. (2015). “This has more to do with who I am than with my skills” – Student teacher
subjectification in Finnish teacher education. Teaching and Teacher Education, 47, 22–29.
https://doi.org/10.1016/j.tate.2014.12.002
Lennert da Silva, A. L. (2021). Comparing teacher autonomy in different models of educational governance. Nordic
Journal of Studies in Educational Policy, 8(2), 103–118. https://doi.org/10.1080/20020317.2021.1965372
Li, X. (2023). A theoretical review on the interplay among EFL teachers’ professional identity, agency, and
positioning. In Heliyon (Vol. 9, Issue 4). Elsevier Ltd. https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2023.e15510
Luttenberg, J., Imants, J., & Van Veen, K. (2013). Reform as ongoing positioning process: The positioning of a
teacher in the context of reform. Teachers and Teaching: Theory and Practice, 19(3), 293–310.
https://doi.org/10.1080/13540602.2012.754161
Olivera, M. G. V. (2015). La calidad de la educación. Reformas educativas y control social en América Latina.
Latinoamérica. Revista de Estudios Latinoamericanos, 60(1), 93–124. https://doi.org/10.1016/j.larev.2014.10.001
Prieto, M. (2004). La construcción de la identidad profesional del docente: un desafío permanente. Revista Enfoques
Educacionales, 6(1), 29–49.
Reeves, J. (2009). Teacher investment in learner identity. Teaching and Teacher Education, 25(1), 34–41.
https://doi.org/10.1016/j.tate.2008.06.003
Rodgers, C., & Scott, K. (2008). The development of the personal self and professional identity in learning to teach. In
K. D. M. Cochran-Smith, S. Feiman-Nemser, D. McIntyre (Ed.), Handbook of Research on Teacher Education (pp.
–755). Routledge.
Scotland, J. (2014). Operating in global educational contact zones: How pedagogical adaptation to local contexts may
result in the renegotiation of the professional identities of English language teachers. Teaching and Teacher
Education, 37, 33–43. https://doi.org/10.1016/j.tate.2013.09.002
Sykes, G., Schneider, B., Plank, D., & Ford, T. (2009). Handbook of Educational Research and Policy. In D. N. P. with
T. G. F. Gary Sykes, Barbara Schneider (Ed.), American Educational Reseaarch Association. Taylor & Francis
e-Library.
Trent, J. (2014). Innovation as identity construction in language teaching and learning: case studies from Hong Kong.
Innovation in Language Learning and Teaching, 8(1), 56–78. https://doi.org/10.1080/17501229.2012.750664
Trent, J. (2018a). ‘Fitting in’ or ‘being different’? Integration, separation, and identity construction during a teaching
practicum in Hong Kong. Teacher Development, 1–16. https://doi.org/10.1080/13664530.2018.1466722
Trent, J. (2018b). Why some graduating teachers choose not to teach: teacher attrition and the discourse-practice gap
in becoming a teacher. Asia-Pacific Journal of Teacher Education, 1–17.
https://doi.org/10.1080/1359866X.2018.1555791
Trent, J., & Lim, J. (2010). Teacher identity construction in school–university partnerships: Discourse and practice.
Teaching and Teacher Education, 26(8), 1609–1618. https://doi.org/10.1016/j.tate.2010.06.012
Vähäsantanen, K., & Eteläpelto, A. (2015). Professional Agency, Identity, and Emotions While Leaving One’s Work
Organization. Professions and Professionalism, 5(3), 1–16. https://doi.org/10.7577/pp.1394
Vanover, C., Mihas, P., & Saldaña, J. (2022). Analyzing and interpreting qualitative research: after the interview. In J.
S. Charles Vanover, Paul Mihas (Ed.), Managing. SAGE Publications Inc.
Varghese, M., Morgan, B., Johnston, B., & Johnson, K. (2005). Theorizing Language Teacher Identity: Three
Perspectives and Beyond. Journal of Language, Identity & Education, 4(1), 21–44.
https://doi.org/10.1207/s15327701jlie0401_2
Virta, J., Hökkä, P., Eteläpelto, A., & Rasku-Puttonen, H. (2019). Professional identity among student teachers of
physical education: the role of physicality. European Journal of Teacher Education, 1–19.
https://doi.org/10.1080/02619768.2019.1576628
Wood, M. (2016). Politicisation, Depoliticisation and Anti-Politics: Towards a Multilevel Research Agenda. Political
Studies Review, 14(4), 521–533. https://doi.org/10.1111/1478-9302.12074
Zembylas, M. (2005). Discursive practices, genealogies, and emotional rules: A poststructuralist view on emotion and
identity in teaching. Teaching and Teacher Education, 21, 935–948. https://doi.org/10.1016/j.tate.2005.06.005
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de direitos autorais
Comitê Editorial Revista Práxis Educativa:
Declaro que sou o autor do artigo intitulado (nome do artigo), que o mesmo é original e de minha autoria e que não foi publicado anteriormente em qualquer outro formato ou meio. Declaro saber que a revista não me cobrará nenhum tipo de taxa em hipótese alguma, nem receberei qualquer tipo de remuneração monetária.
Caso seja aceito para publicação na Práxis Educacional, autorizo a referida revista a publicá-lo digitalmente e a divulgá-lo em suas redes sociais.
Se o trabalho for publicado, aderi à licença Creative Commons denominada "Atribuição - Compartilhamento Não Comercial pela mesma Licença CC BY-NC-SA", por meio da qual é permitido copiar, reproduzir, distribuir, comunicar publicamente o trabalho e gerar trabalhos derivados , desde que o autor original seja citado e reconhecido. Esta licença está em uso desde setembro de 2018. Em 2016 foi aderido ao CC BY NC ND 4.0; e nos anos de 2017 e 2018 (janeiro-agosto) CC BY NC 4.0.
Esta licença CC BY-NC-SA Share Alike não permite, entretanto, o uso comercial da obra. Como autor, a revista poderá estabelecer acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado na revista, permite-me autoarquivar os artigos publicados, na sua versão post-print, em repositórios institucionais, temáticos , páginas web pessoais ou qualquer outro uso relevante. com o reconhecimento de ter sido publicado pela primeira vez nesta revista.
SA Práxis Educacional adere à DORA (Declaração sobre Avaliação de Pesquisa) assinada em São Francisco, Califórnia, em 16 de dezembro de 2012, e à Declaração do México (Declaração Conjunta LATINDEX - REDALYC - CLACSO - IBICT).
3.png)
_(2).png)
2.jpg)
