O Tehêy de Pescaria do Conhecimento da professora indígena Dona Liça Pataxoop como metodologia para a defesa do corpo-território das mulheres de Abya Yala

DOI:

https://doi.org/10.19137/praxiseducativa-2024-280207

Palabras clave:

Tehêy de Pescaria do Conhecimento, feminismo decolonial, metodologías científicas, mujeres indígenas, mujeres negras

Resumen

Frente a la violencia producida por la colonialidad y la resistencia tejida por la multiplicidad presente en el cuerpo-territorio de las mujeres indígenas y negras. Este artículo busca reflexionar sobre las contribuciones de los escritos del Tehêy de Pescaria do Conhecimento de la profesora indígena Dona Liça Pataxoop al tejido de investigaciones comprometidas con el conocimiento, las memorias ancestrales y el cuerpo-territorio de las mujeres indígenas y negras. En este estudio, el acto de "Tehêyá" es visto como una forma de alfabetización para la formación política y subjetiva del cuerpo-territorio, así como un dispositivo metodológico para "afinar la mirada", para pensar alternativas que puedan conectar los diversos mundos fragmentados por el Sistema Moderno/Colonial. Concluimos que Tehêy de Pescaria do Conhecimento se posiciona como un modo de conocer interseccional, encarnado, localizado y autobiográfico.  Estas posiciones reafirman marcos éticos y metodológicos comprometidos con las voces de las mujeres de Abya Yala y también cuestionan la objetividad defendida por las ciencias tradicionales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abreu, R., & Nunes, N. L. (2012). Tecendo a tradição e valorizando o conhecimento tradicional na Amazônia: o caso da "linha do tucum". Horizontes Antropológicos, 18(38), 15–43. https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000200002

Anzaldúa, G (2000). Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feminista, 8. Florianópolis:UFSC.

Braz, W. A. Tehêy de pescaria de conhecimento. (2019) [Trabalho de Conclusão de Curso]. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Castro, R. D. de, & Mayorga, C. (2023). Saberes-Fazeres Feministas Decoloniais na universidade: contribuições subjetivas, epistêmicas e políticas de intelectuais negras. Psicologia & Sociedade, 35, e277140. doi: 10.1590/1807-0310/2023v35e277140

Chrysostomo, M. I. de J., & Santos, H. M. G. (2022). UM MARCO LUMINOSO NAS BRENHAS DE MINAS: DO ALDEAMENTO À COLÔNIA INDÍGENA DO ITAMBACURI (1840-1910) . GEOgraphia, 24(52). https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2022.v24i52.a46623

Cruz Hernández, D. T. 2017. Una mirada muy otra a los territorios-cuerpos femeninos. Solar, vol. 12, n. 1, p. 35-46.

Euclides, M., & Silva, Joselina. da. (2019). Dialogando autoetnografias negras: intersecções de vozes, saberes e práticas docentes. Práxis Educacional, 15(32), p. 33-52. https://doi.org/10.22481/praxis.v15i32.5042

Funes, E (2015). Comunidades Mocambeiras do Trombetas. In. Org. Grupioni, D. F.; Andrade, M. M. Entre águas bravas e mansas: índios e quilombolas em Oriximiná. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo, IEPÉ, p. 194-209.

Goldman, Marcio. (2014). A relação afroindígena. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 23(23), 213-222. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v23i23p213-222

Grupioni, D. F.; Andrade, Lucia M. M. Entre águas bravas e mansas: índios e quilombolas em Oriximiná. São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo, IEPÉ, 2015, p. 1-321. Disponível em: https://cpisp.org.br/wp-content/uploads/2016/09/CPISP_pdf_EntreAguasBravaseMansas.pdf

Haraway, D. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5), 7–41. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773

Hartman, S. (2022). Vidas Rebeldes, Belos Experimentos: Histórias íntimas de meninas negras desordeiras, mulheres encrenqueiras e queers radicais. Tradução de Floresta. São Paulo: Fósforo.

Kilomba, Grada. (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó.

Lorde, Audre. (2019). A transformação do silêncio em linguagem e em ação. In: Lorde, Audre. Irmã Outsider. 1. ed. Belo horizonte: Autêntica, [1984]. p. 51-55.

Lugones, M (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, 22(3), 935- 952.

Miñoso, Y. E; Correal, D. G; Muñoz, K. O(2014). Tejiendo de otro modo: Feminismo, epistemología y apuestas descoloniales em Abya Yala. Editoria Universidad del Cauca.

Núñez, G. (2019). Descolonização do pensamento psicológico. Plural: valorização profissional em tempos de 'novas' práticas em Psicologia. (pp. 06 – 11). Florianópolis.

Pataxoop, L. (2022). Tehêy: ensino vivido. Em Jenipapos: diálogos sobre viver. (1sd ed., pp. 144–153). Mina Comunicação e Arte.

Pataxoop, S. (2022). As matrizes formadoras do currículo na Escola Indígena Pataxó Muã Mimatxi. [Dissertação Mestrado em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação].

Potiguara, E. (2019) Metade cara, metade máscara. (3. ed). GRUMIM.

Smith, L, T (2018). Descolonizando metodologias: pesquisa e povos indígenas. Curitiba: Ed UFPR

Wunder, A. (2022). Ouvir palavras, ler imagens, desenhar escritas: sopros indígenas em uma universidade. Em Jenipapos: diálogos sobre viver. (1sd ed., pp. 52–61). Mina Comunicação e Arte.

Infografía

Publicado

2024-05-09 — Actualizado el 2024-06-03

Cómo citar

Bruno Miranda, Áquila, & Mayorga, C. (2024). O Tehêy de Pescaria do Conhecimento da professora indígena Dona Liça Pataxoop como metodologia para a defesa do corpo-território das mulheres de Abya Yala . Praxis Educativa, 28(2), 1–15. https://doi.org/10.19137/praxiseducativa-2024-280207

Número

Sección

Dossier