Intervenções (pós)críticas de Raúl Antelo: Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas y A ruinologia (2016)

DOI:

https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2819

Palavras-chave:

Raúl Antelo, Crítica cultural latino-americana, Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas, A ruinologia

Resumo

Partindo de uma pergunta sobre a posição "diaspórica" de alguns autores singulares da crítica cultural na América Latina, sempre no meio do caminho entre a filiação acadêmica e certa postura desobediente em relação às suas práticas cada vez mais burocratizadas de administração do conhecimento, este artigo propõe uma leitura de três textos representativos do crítico brasileiro-argentino Raúl Antelo: Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas. Lecturas tras el agotamiento e A ruinologia. Estes textos, inabituais e problemáticos, parecem ser enunciados a partir de uma postura que não só revê (pós)criticamente os fundamentos da crítica concebida em termos mais convencionais, como também se encaminha para o comportamento das apostas mais radicais do conceptualismo artístico, ou seja, neles a crítica torna-se um ato: intervenção. E é aí que reside a sua vigorosa emergência no quadro dos estudos literários e culturais contemporâneos. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eleonora Cróquer Pedrón, 17, Instituto de Estudios Críticos

Doctora en Literatura hispánica (Universitat de València, 2004), Magister en Literatura latinoamericana (Universidad Simón Bolívar, 1995) y Licenciada en Letras (Universidad Central de Venezuela, 1991). Investigadora y docente de 17, Instituto de Estudios Críticos (México). Fundadora y responsable del Centro de Investigaciones Críticas y Socioculturales (www.cics-usb.org), y Directora del Instituto de Altos Estudios de América Latina de la Universidad Simón Bolívar hasta 2021. Ha publicado los libros El gesto de Antígona o La escritura como responsabilidad (Clarice Lispector, Diamela Eltit y Carmen Boullosa), Cuarto Propio, 2000; y Escrito con rouge: Delmira Agustini, 1886-1914: artefacto cultural, Beatriz Viterbo, 2009.

Referências

Antelo, Raúl. Archifilologías latinoamericanas. Lecturas tras el agotamiento. Villa María, Eduvin, 2015.

Antelo, Raúl. A ruinologia. Florianópolis, Cultura e Barbárie, 2016.

Antelo, Raúl. Crítica acéfala. Buenos Aires, Grumo, 2008.

Antelo, Raúl. “Sobre escritura, delirios y sensibilidades: entrevista con Raúl Antelo”. Entrevista de Ferreira, Josimar, Lúcisa Bahia y Sandra Checluski. Interartive. 2014. https://interartive.org/2014/04/entrevista-raul-antelo-esp

Antelo Raúl. “Exigência: formar novamente a vida. Entrevista com Raúl Antelo”. Entrevista de Pessoa, Davi. Revista Polichinelo. 15 feb. 2017. https://revistapolichinelo.blogspot.com/2017/02/entrevista-raul-antelo.html

Antelo, Raúl. “Para una archifilología latinoamericana”. Cuadernos de literatura, vol. 17, n.° 33, 2013, pp. 253-81.

Barthes, Roland. Barthes por Barthes. Caracas, Monte Ávila editores, 1992.

Barthes, Roland. El placer del texto y Lección inaugural de la cátedra de semiología literaria del Collège de France. México, Siglo XXI, 1982.

Crespi, Maximiliano. “Antelo, objeto total”. Un guion de extimidad. Ensayos sobre la obra de Raúl Antelo, coordinado por Diana Klinger y Mario Cámara. Buenos Aires, Grumo, 2022, pp. 43-60.

Cróquer, Eleonora. “Autorías excéntricas. De la crítica cultural latinoamericana y/o transposiciones intelectuales en tiempo de desvanecimiento: Josefina Ludmer / Sylvia Molloy”. Revista Iberoamericana, vol. LXXXV, n.° 268, 2019, pp. 687-707, https://doi.org/10.5195/reviberoamer.2019.7803

Derrida, Jacques. Espolones. Los estilos de Nietzsche. Valencia, Pre-Textos, 1981.

Gerbaudo, Analía. “Poscrítica y teoría literaria en América del Sur: apuntes a propósito de una obra”. Boletim de Pesquisa – NELIC, vol. 8, n.° 12, 2008, pp. 211-8.

Hidalgo Nácher, Max. “La fricción crítica: heterocronías y heterotopías en la mesa de montaje”. Un guion de extimidad. Ensayos sobre la obra de Raúl Antelo, coordinado por Diana Klinger y Mario Cámara. Buenos Aires, Grumo, 2022, pp. 131-60.

Lacan, Jacques. Seminario 20: Aun. Barcelona, Paidós, 1991.

Link, Daniel. “Crítica acéfala”. Boletim de Pesquisa – NELIC, vol. 8, n.° 12, 2008, pp. 219-29, https://doi.org/10.5007/1984-784x.2008v8n12p219

Patiño, Roxana. “La crítica como escena de la acefalía: la ‘archifilología’ de Raúl Antelo”. Conversaciones del Cono Sur, vol. 3, n.° 2, 2017, pp. 41-7.

Pessoa, Davi. “An-arquivista babélico”. Boletim de pesquisa – NELIC, vol. 18, n.° 29, 2018, pp. 21-30, https://doi.org/10.5007/1984-784X.2018v18n29p21

Ulmer, Gregory. “El objeto de la poscrítica”. La posmodernidad, editado por Hal Foster. Barcelona, Kairós, 1998, pp. 125-64.

Warburg, Aby. Atlas Mnemosyne. Madrid, Akal, 2010.

Downloads

Publicado

2024-01-01

Como Citar

Cróquer Pedrón, E. (2024). Intervenções (pós)críticas de Raúl Antelo: Crítica acéfala, Archifilologías latinoamericanas y A ruinologia (2016) . Anclajes, 28(1), 133–148. https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2819

Edição

v. 28 n. 1 (2024): enero-abril

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2023 Eleonora Cróquer Pedrón

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Os autores devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada “Atribución - No Comercial -CompartirIgual CC BY-NC-SA”, por meio da qual é permitido copiar, reproduzir, distribuir, comunicar publicamente o trabalho e gerar trabalhos derivados, desde e quando o autor original é citado e reconhecido. No entanto, você não tem permissão para usar o trabalho ou seus possíveis trabalhos derivados para fins comerciais. os/as autores/as devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada "Atribuição - Não Comercial-CompartilhaIgual" (CC BY-NC-SA 4.0), que permite a cópia, reprodução, distribuição, comunicação pública da obra e criação de obras derivadas, desde que a autoria original seja citada e reconhecida. No entanto, não é permitido utilizar a obra nem suas possíveis obras derivadas para fins comerciais. Além disso, os/as autores/as cedem à Anclajes os direitos para a publicação de seus textos, mantendo, no entanto, sua propriedade intelectual. Isso significa que a publicação não retém os direitos de reprodução ou cópia (direitos autorais), permitindo que as pessoas responsáveis pela autoria possam disponibilizar as versões finais e divulgá-las em repositórios institucionais, temáticos, páginas pessoais na web ou qualquer outro uso relevante, desde que a fonte original de publicação seja mencionada.