A expansão da poesía de María Rosa Lojo em "Esperan la mañana verde" e "Historias del Cielo"
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2021-25315Palavras-chave:
María Rosa Lojo, poesia argentina contemporânea, decolonialidade, século XXIResumo
Ao estudar a obra lírica de María Rosa Lojo recolhida emBosque de ojos (2011), é possível identificar dois momentos: um em que se localizamVisiones (1984) e Forma oculta del mundo (1991), e outro composto porEsperan la mañana verde (1998) e Historias del Cielo (2011). Se nos dois primeiros livros prevalece a autoabsorção, nos dois últimos a poética de Lojo se expande (em um gesto que se pode chamar de decolonial) para integrar referências e personagens de tradições historicamente marginalizadas e silenciadas pela razão moderna. Essa incorporação faz com que a busca pelo Outro, cardeal na lírica de Lojo, seja agora empreendida com uma linguagem mais expansiva e narrativa, mais aberta à surpresa e à ironia, longe do tom grave, temeroso e oracular dos volumes iniciais. Essa virada pode ser lida como a passagem do poeta-médium ao poeta xamã, figura sacerdotal, esta, que Lojo considerou em alguns de seus textos metapoéticos.
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