Guerra da escrita. Rodolfo Fogwill contra a ética borgeana ou a história como operação crítica
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2021-25110Palavras-chave:
Fogwill, profanação, Borges, literatura argentina, século XXResumo
A partir de dois artigos críticos e das narrativas “Sobre el arte de la novela” (1985) e “Help a él” (1985), de Rodolfo Fogwill, proponho uma aproximação à sua política literária. Através desses textos, é possível notar as modulações de uma operação crítica que toma como referência a controvérsia sobre a literatura borgeana e a formação de um contra-cânone emergente nos anos 80. Esta operação é realizada como uma intervenção contra o consenso literário para gerar um espaço de escrita no qual a ficção se confunde com a prática teórica. Nesse sentido, Fogwill realizou uma profanação da linguagem literária argentina, exibindo uma estética exasperada, dedicada ao registro meticuloso das experiências (corporais, políticas, culturais) que compõem o mundo sensível.
Downloads
Referências
Agamben, Giorgio. Profanaciones. Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2005.
Bioy Casares, Adolfo. “Prólogo”. Antología de la literatura fantástica, Buenos Aires, Sudamericana, 1976, pp. 7-17.
Borges, Jorge Luis. “El aleph”. Ficciones. Obras completas 1923-1972, Buenos Aires, Emecé, 1984, pp. 617-628.
Borges, Jorge Luis. “La supersticiosa ética del lector”. Discusión. Obras completas 1923-1972, Buenos Aires, Emecé, 1984, pp. 202-205.
Crespo, Natalia. “Borges parodiado: Help a él de Enrique Fogwill”. Cincinnati Romance Review, vol. 34, 2012, pp. 158-175.
Cristófalo, Américo. “Política-Fogwill”. Fogwill, literatura de provocación, Los Polvorines, Universidad Nacional de General Sarmiento, 2011, pp. 13-24.
De Diego, José Luis. Campo intelectual y campo literario en la Argentina [1970-1986]. Tesis de doctorado. Universidad Nacional de La Plata, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, 2003, http://www.fuentesmemoria.fahce.unlp. edu.ar/tesis/te.150/te.150.pdf
Fogwill, Rodolfo. Mis muertos punk. Buenos Aires, Tierra Baldía, 1980.
Fogwill, Rodolfo. Los pichy-ciegos. Buenos Aires, Ediciones de la Flor, 1983.
Fogwill, Rodolfo. Pájaros de la cabeza. , Buenos Aires, Catálogos, 1985.
Fogwill, Rodolfo.“Help a él”. Cuentos Completos, Buenos Aires, Alfaguara, 2009, pp. 235-284.
Fogwill, Rodolfo.“Sobre el arte de la novela”. Cuentos Completos. Buenos Aires, Alfaguara, 2009, pp. 357-392.
Fogwill, Rodolfo.“Política pública y literatura confidencial”. 1984. Los libros de la guerra, Buenos Aires, Mansalva, 2010, pp. 124-125.
Fogwill, Rodolfo. “La chica punk fui yo”. 1992. Los libros de la guerra, Buenos Aires, Mansalva, 2010, pp. 251-253.
Fogwill, Rodolfo. “Leónidas” 2009. Los libros de la guerra, Buenos Aires, Mansalva, 2010, pp. 411-412.
García, Laura. “Modalidades de lo animal en Fogwill”. Boletín/19. Centro de Estudios de Teoría y Crítica Literaria, Rosario, 2018, pp. 154-165.
Gramuglio, María Teresa. “La construcción de la imagen”. Revista de Lengua y Literatura, n.° 4, 1988, pp. 3-16.
Gramuglio, María Teresa. “Política y debates literarios en el umbral de los años sesenta (A propósito de la reedición de Realismo y realidad en la narrativa argentina de Juan Carlos Portantiero)”. CELEHIS–Revista del Centro de Letras Hispanoamericanas, año 21, n°. 23, Mar del Plata, 2012, pp. 141-155.
Horacio. Epístola a los Pisones. Barcelona, Bosch Casa Editorial, 1961.
Lamborghini, Leónidas. Episodios. Buenos Aires, Tierra baldía, 1980.
López Casanova, Martina. “Contra el sueño quieto de la vida”. Fogwill, literatura de provocación, Los Polvorines, Universidad Nacional de General Sarmiento, 2011, pp. 73-101.
Ludmer, Josefina. “¿Cómo salir de Borges?”. Jorge Luis Borges: intervenciones sobre pensamiento y literatura, coordinado por Annick Louis, William Rowe, Alejandro Kaufman y Claudio Canaparo, Madrid, Paidós, 2000, pp. 289-300.
Luppi, Juan Pablo. “¿Quién sino yo? La autovalidación de la mitología autoral como culminación de la obra de Fogwill”. Literatura: teoría, historia, crítica, Vol. 18, n.° 1, 2016, pp. 75-97. https://dx.doi.org/10.15446/lthc.v18n1.54680
Premat, Julio. Héroes sin atributos: figuras de autor en la literatura argentina. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2009.
Rancière, Jacques. La palabra muda: ensayo sobre las contradicciones de la literatura. Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2009.
Rancière, Jacques. El reparto de lo sensible. Santiago de Chile, LOM Ediciones, 2009.
Rancière, Jacques. Política de la literatura. Buenos Aires, Libros del Zorzal, 2011.
Rancière, Jacques. Aisthesis. Escenas del régimen estético del arte. Buenos Aires, Manantial, 2013.
Rancière, Jacques. El hilo perdido: ensayos sobre la ficción moderna. Buenos Aires, Manantial, 2015.
Rosa, Nicolás. “La escritura vil: los Lamborghini”. Relatos críticos: cosas animales discursos, Buenos Aires, Santiago Arcos, 2006, pp. 109-121.
Speranza, Graciela. “Magias parciales del realismo”. Mil palabras, verano 2001, pp. 57-64.
Tabarovsky, Damián. Literatura de izquierda. Rosario, Beatriz Viterbo Editora, 2004.
Vásquez, Karina. Fogwill: realismo y mala conciencia. Buenos Aires, Circeto, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada “Atribución - No Comercial -CompartirIgual CC BY-NC-SA”, por meio da qual é permitido copiar, reproduzir, distribuir, comunicar publicamente o trabalho e gerar trabalhos derivados, desde e quando o autor original é citado e reconhecido. No entanto, você não tem permissão para usar o trabalho ou seus possíveis trabalhos derivados para fins comerciais. os/as autores/as devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada "Atribuição - Não Comercial-CompartilhaIgual" (CC BY-NC-SA 4.0), que permite a cópia, reprodução, distribuição, comunicação pública da obra e criação de obras derivadas, desde que a autoria original seja citada e reconhecida. No entanto, não é permitido utilizar a obra nem suas possíveis obras derivadas para fins comerciais. Além disso, os/as autores/as cedem à Anclajes os direitos para a publicação de seus textos, mantendo, no entanto, sua propriedade intelectual. Isso significa que a publicação não retém os direitos de reprodução ou cópia (direitos autorais), permitindo que as pessoas responsáveis pela autoria possam disponibilizar as versões finais e divulgá-las em repositórios institucionais, temáticos, páginas pessoais na web ou qualquer outro uso relevante, desde que a fonte original de publicação seja mencionada.