La Academia Argentina de Letras y el peronismo (1946-1956) / The Argentine Academy of Letters and Peronism (1946-1956)

  • Mara Glozman UBA/ Conicet

Resumo

Este artículo estudia las relaciones que se entablaron entre la Academia Argentina de Letras y el gobierno nacional durante el primer peronismo (1946-1955). Para ello, analizamos un corpus textual conformado por diversos materiales de archivo (Boletines de la Academia, discursos presidenciales, planes de gobierno y debates parlamentarios, inter alia), atendiendo a dos aspectos: (a) las representaciones de la lengua –que ponen de manifiesto determinadas concepciones de la cultura e identidad nacionales–; (b) las caracterizaciones acerca del Estado y del peronismo. De esta manera, el trabajo se propone mostrar, en primer lugar, que existieron transformaciones de envergadura en la relación del gobierno peronista con la Academia Argentina de Letras, incluyendo una etapa de lazos estrechos. En segundo lugar, el análisis permite observar rasgos de un proceso semejante a aquel que tuvo lugar en otras instituciones científicas, culturales y educativas durante el período, proceso que implicó la expresión de dos posiciones confrontadas respecto de la concepción del Estado: de un lado, el liberalismo cultural y, del otro, la reivindicación del intervencionismo estatal también en el plano de la lengua y la cultura.

Palabras clave: peronismo - Academia Argentina de Letras - políticas lingüísticas

y culturales - hispanismo - lengua nacional

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Como Citar

Glozman, M. (2011). La Academia Argentina de Letras y el peronismo (1946-1956) / The Argentine Academy of Letters and Peronism (1946-1956). Anclajes, 13(13), 129–144. Recuperado de https://cerac.unlpam.edu.ar/index.php/anclajes/article/view/95

Edição

v. 13 n. 13 (2009): enero-diciembre

Seção

Artigos

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