Raiva e Indignação no Tango dos Anos 20: Quem Canta em 'Os Tangos de crítica’
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2831Palavras-chave:
Canção de tango, Identidade social, Enunciação, Século 20, ArgentinaResumo
Desde os seus princípios, o tango cantado configurou certos personagens e modulou diferentes vozes. Nesse contexto, durante a década de 20 do século XX, floresceu um conjunto de composições conhecidas como “tangos do reproche”, herdeiras do tom de desafio presente na literatura gaúcha. Este trabalho delineia essa transferência e depois trata do sujeito que assume a enunciação e a retórica empregada pelos tangos do reproche, considerando suas condições de circulação. A hipótese sustentada é que o tango não foi um mero reflexo de identidades sociais preexistentes, mas sim desempenhou um papel ativo na sua produção e apresentou-as de forma problemática, num contexto cultural atravessado por contradições sociais, identitárias e políticas. Partimos da concepção da canção como um objeto discursivo intermedial e complexo, cujo estudo não pode ser reduzido à análise textual, visto que deve contemplar a sua performance e as suas circunstâncias de circulação.
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