Desintegración y resistencia: corporalidad, género y escritura en Mano de obra de Diamela Eltit
Resumo
Mano de obra (2002) de Diamela Eltit puede leerse como una exploración de la ciudadanía chilena de la posdictadura y una reflexión acerca de los procesos de transformación (y desintegración) que acompañan el desmembramiento de las subjetividades colectivas y populares del pasado. Eltit pone en cuestionamiento el modelo de redemocratización basado en la vigilancia ciudadana y la supremacía del consumo. Si bien no puede negarse la fuerza arrasadora de las imágenes de desintegración social en Mano de Obra, es posible acercarse al texto desde los intersticios de resistencia femenina e intermitente que están anclados en la corporalidad y la escritura. El género sexual sirve en la narrativa de Eltit para dar cuenta, simultáneamente, del ensamblaje de la discursividad patriarcal dentro del paisaje económico y cultural chileno y de las fallas a través de las cuales se filtran expresiones de rebeldía y resistencia. Mi intención en este ensayo es repensar el nomadismo desorganizado del componente femenino y corporal como estrategia de subversión frente a nuevas formas de vigilancia y dominación del neoliberalismo globalizador.
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