«Oxido de Carmen», de Ana María Del Río: um suicídio feminicida
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-2437Palavras-chave:
Ana María Del Río, literatura chilena, teoria de gênero, Século XX, ChileResumo
Este artigo propõe uma leitura do romance de Ana María Del Río, Óxido de Carmen (1986), a partir do conceito de suicídio feminicida, cunhado por Diana Russell. Essa noção, comum para a teoria contemporânea de gênero, permite vislumbrar, nessa história, o sistema repressivo no qual os agentes do patriarcado são as próprias mulheres da família. Carmen, a protagonista, será vítima de violência de gênero em termos espaciais, pois será excluída da casa principal; de violência psicológica, através da introjeção da religião católica e da ideia de pecado; e corporal, o que a levará à anorexia. Esses processos terão como objetivo fazê-la retornar ao estereótipo feminino de passividade, domesticidade e obediência; não obstante, o resultado será o suicídio da menina. A releitura deste romance torna visíveis as diferentes violências que pairam sobre as mulheres cotidianamente.Downloads
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