Tempest: um mapeamento corporal da violência

DOI:

https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-2433

Palavras-chave:

Tatiana Huezo, violencia, necropolítica, marcos de guerra, documentais

Resumo

Este artigo parte de uma crítica à violência e sua relação com a arte e examina como Tatiana Huezo em seu último documentário, Tempestad (2016), cria uma estética que funciona como resposta aos modos contemporâneos de produção e socialização da violência visual, bem como a desumanização das vítimas na realidade da violência do México do século XXI, derivada do poder militarizado de suas fronteiras e da chamada "guerra ao narcotráfico". Huezo se concentra especificamente na descartabilidade biopolítica dos corpos de mulheres, sujeitas à precariedade da justiça, cujo sintoma é a impunidade criada pela negligência sistêmica do Estado.

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Biografia do Autor

Ana Cornide, University of Arizona

Doctora en Filología Hispánica y profesora titular de estudios culturales de frontera y gestión cultural comunitaria en la Universidad de Arizona. Su actual proyecto “Miradas sumergidas: traslados postcoloniales en la frontera sur” estudia diferentes intervenciones temporales en la geografía y espacios comunitarios fronterizos, así como sus nuevos modos de presentación, producción y socialización artística.

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

Cornide, A. (2020). Tempest: um mapeamento corporal da violência. Anclajes, 24(3), 29–43. https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-2433

Edição

v. 24 n. 3 (2020): septiembre-diciembre

Seção

Dossiês

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