Corpos proto-homossexuais efeminados: subjetividades culturais gays em construção. A traição de Rita Hayworth, de Manuel Puig
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2019-2332Palavras-chave:
Queer, proto-homossexual, biopolítica, autoficção, Manuel PuigResumo
O artigo define o que se entende por subjetividade cultural gay para posteriormente aplicá-lo à experiência que uma criança proto-homossexual efeminada experimenta ao construir uma subjetividade que parte da diferença e que, em outras palavras, a transforma em uma alteridade marginal. Em seguida, revisa a maneira como se cristalizou esse aparato teórico na obra de alguns autores latino-americanos através da figura da loca (a louca), para deter-se mais concretamente na personagem de Toto, máscara autoficcional de Manuel Puig em A traição de Rita Hayworth (1968). A título de conclusão, propõe-se, a partir da utopia queer, um caminho para desativar o que Michel Foucault chama de “disciplinarização dos corpos” imposta pela biopolítica.Downloads
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