El falo, la abyección, la identidad: una lectura de “La calle Sarandí” de Silvina Ocampo / Phallus, Abjection and Identity: a Reading on Silvina Ocampo’s “La calle Sarandí”
Resumo
En este artículo se trabaja sobre cuatro textos cuyos protagonistas son niños que deben atravesar experiencias “límite”, lo cual influirá en la conformación de sus identidades y en su relación con la normativa social de su tiempo. Las obras analizadas son: “La calle Sarandí” (Silvina Ocampo 1937), “La reina de las nieves” (Hans Christian Andersen 1844), "Alicia en el país de las maravillas" y "Alicia a través del espejo" (Lewis Carroll 1865 y 1872, respectivamente). El cuento de Ocampo se analiza en profundidad bajo la perspectiva de los estudios de género para argumentar que la autora denuncia la violencia con que el poder falocéntrico mantiene su hegemonía y cómo a través de ella se aniquila la subjetividad femenina. Luego, este texto se confronta con los de Andersen y Carroll para determinar si también en la literatura de estos últimos las reglas sociales que determinan las identidades de los sujetos aparecen cuestionadas. Al respecto, se observa que sólo Carroll y Ocampo presentan características en común que permitirían inscribirlos en una misma tradición literaria.
Palabras clave: estudios de género – literatura comparada – abyecto – normas sociales – identidad.
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