Estudo meta-analítico sobre a produção de forragem em pastagens naturais do Rio Grande do Sul

  • L. B. de Oliveira Aluno do Programa de Pós-graduação em Zootecnia/ Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • F. L. F. de Quadros Professor Dr. Associado do Departamento de Zootecnia/UFSM.
  • É. M. Soares Aluno do Programa de Pós-graduação em Zootecnia/ Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • R. M. R. de Carvalho Aluno do Programa de Pós-graduação em Zootecnia/ Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • B. C. Kuinchtner Aluno do Programa de Pós-graduação em Zootecnia/ Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Palabras clave:

Análise multivariada, Oferta de forragem, Taxa de acúmulo de forragem, Pastagens naturais, Rio Grande do Sul, Brasil

Resumen

A produção primária em pastagens naturais no Rio Grande do Sul (RS) está diretamente relacionada às condições edafoclimáticas e de manejo a que esta pastagem está sendo submetida. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e analisar possíveis relações não aparentes, através da meta-análise, utilizando dados de produção de forragem oriundos de nove experimentos, realizados entre 2000 e 2012, em pastagens naturais no RS. A base de dados foi composta por 208 observações, procedentes de experimentos realizados em três diferentes regiões fisiográficas do RS. As variáveis utilizadas foram massa de forragem (MF), oferta de forragem real (OFR) e taxa de acúmulo diária (TAD). Os dados foram transformados vetorialmente pela amplitude e submetidos às análises multivariadas de agrupamento, ordenação e aleatorização utilizando a distância Euclidiana como medida de semelhança. A análise de agrupamento formou três grupos de unidades amostrais. A MF e OFR foram as variáveis de maior correlação (R= 0,85, para ambas) com o eixo I da ordenação das unidades amostrais, o qual explicou a maior variação dos resultados (49,59%). As MF foram diferentes entre os três grupos (3469, 1743 e 1403 kg.ha-1 respectivamente para os grupos 1, 2 e 3). A TAD dos grupos 1 e 3 foi semelhante (12,4 kg.ha-1.dia-1) (P= 0,49) e maior em relação ao grupo 2. A OFR dos grupos 2 e 3 foi semelhante (13,4 kg MS por 100 kg PV) e menor em relação ao grupo 1 (30,8 kg MS por 100 kg PV). A análise evidenciou para os grupos formados distintas MF e TAD podem resultar em semelhantes OFR.

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Citas

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Publicado

2020-03-26