Fertilização outonal de pastagem nativa diferida sobre solos rasos

J. K. Fedrigo; C. Nabinger; M. Fett Pinto; T. R. Kunrath; N.  de Bem Bidone; C. E. Gonçalves da Silva; E. Guerra

J. K. Fedrigo Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
C. Nabinger Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
M. Fett Pinto Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
T. R. Kunrath Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
N. de Bem Bidone Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
C. E. Gonçalves da Silva Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
E. Guerra Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Palabras clave:

solo de basalto superficial, solo descoberto, tipos produtivos, vazio forrageiro

Resumen

O vazio forrageiro hibernal é uma questão recorrente nas pastagens naturais sul brasileiras, gerando deficiências nutricionais aos herbívoros mantidos em tais condições, sendo mais determinante em solos rasos. Foram estudadas 12 combinações de fertilização e calagem associadas ao diferimento outonal de pastagem natural em solo de basalto superficial, visando acumular forragem para ser utilizada no inverno. Não ocorreram diferenças significativas (P<0,05) na massa de forragem total (MF) e verde (MFV) em função dos tratamentos avaliados. Houve efeito quadrático para MF e MFV de acordo com o tempo de diferimento, sendo que o máximo acúmulo aconteceu aos 96 dias (2965 Kg.ha^-1 e 1446 Kg.ha^-1, respectivamente). O material morto aumentou linearmente de acordo com o tempo. Com a análise multivariada pode-se observar que as variáveis estudadas foram influenciadas pela profundidade das parcelas. As de maior profundidade foram associadas a maior MF e menor quantidade de solo descoberto. Nas parcelas de solo mais raso (<5cm) houve predomínio de espécies ruderais, com valor forrageiro inferior às que predominavam em solos de maior profundidade.

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