Micropolíticas de uma vida digna em territórios devastados na norpatagônia, Río Negro, Argentina

  • María Belén Alvaro Universidad Nacional del Comahue
  • Lorena Higuera Universidad Nacional del Comahue
  • Fara Macsad Universidad Nacional del Comahue
  • Gabriela Correa

Palavras-chave:

territórios devastados, micropolítica, subjetivação dissidente, construção do comum

Resumo

Este trabalho analítico está situado no que chamamos de ‘territórios arrasados’. Buscamos produzir conhecimento em relação aos processos de subjetivação impostos pelos regimes de expropriação (expropriatórios, extrativistas, outros) como um tipo específico de ‘máquina social’ que confere “reconhecimento” a certas formas de vida. É importante conhecermos as definições de ‘vida digna’ que emergem da experiência territorial dissidente desses sistemas, que disputa a distribuição diferencial da precariedade típica do quadro extrativista hegemônico. Focalizamos experiências localizadas em dois casos de territórios extrativistas devastados pela malha do modelo hidrocarboneto não convencional (Allen) e territórios da linha sul de Rio Negro ligados principalmente à produção de ovinos (Serra Colorada e Jacobacci), cuja ordem colonial persiste e aprofunda seus impactos nas redes comunitárias. Apontamos algumas marcações territoriais que dão conta do futuro do sistema e apresentamos experiências de singularização dissidente, como práticas coletivas de produção do comum e definições de vida digna (habitabilidade) que vão se construindo diante de sistemas de crise, que invertem a relação entre norma e exceção.

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Publicado

2022-09-23

Como Citar

Alvaro, M. B., Higuera, L., Macsad, F., & Correa, G. (2022). Micropolíticas de uma vida digna em territórios devastados na norpatagônia, Río Negro, Argentina. Huellas, 26(2), 67–85. Recuperado de https://cerac.unlpam.edu.ar/ojs/index.php/huellas/article/view/6916

Edição

Seção

Artículos