Música, alma, sexo. A autobiografia de Ricky Martin dentro do binômio vergonha/orgulho
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2828Palavras-chave:
Ricky Martin, Autobiografia, Afirmação da homossexualidade, Masculinidade dissidente, América LatinaResumo
Desde que iniciou sua carreira solo, o cantor porto-riquenho Enrique Martín Morales (1971-), conhecido artisticamente como Ricky Martin, manteve sua esfera privada longe da mídia. Porém, em 29 de março de 2010, e após vários anos de especulações por parte da imprensa, aceitou publicamente a sua homossexualidade. Em sua autobiografia, intitulada Eu (2010), ele descreve o processo de internalização de sua orientação sexual e o posterior anúncio dela através das redes sociais. No contexto do binômio vergonha/orgulho, pretende-se analisar os discursos de rejeição/aceitação que fundamentam a autobiografia e avaliar os seus significados. Da mesma forma, serão abordados os obstáculos que as figuras públicas que expressam sexualidades dissidentes devem enfrentar e os benefícios que o seu assumir-se traz à sociedade.
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