La construcción imaginaria de los límites políticos a través de las personas gramaticales y los enunciados polifónicos: el caso del discurso de Néstor Kirchner / The Imaginary Construction of Political Boundaries Through Grammatical Persons and Polyphonic
Resumo
A partir del análisis de discursos del ex Presidente Néstor Kirchner se propone indagar en la utilidad del estudio de las personas gramaticales y de las herramientas provistas por la teoría de la polifonía para el abordaje del discurso político. La palabra política no crea de manera directa significantes en una sociedad determinada, pero la indagación sobre ese decir permite comprender las pretensiones hegemónicas de quienes la profieren (lo que dicen que hacen cuando hablan). Los hablantes disponen de ciertas estrategias específicas en donde la representación política y las figuras retóricas tienen un lugar privilegiado. El caso escogido en este trabajo permite comprender algunos de los aspectos propuestos desde las esferas de poder para delimitar una inicial frontera política
imaginaria propia de la enunciación peronista caracterizada por una fractura entre un conglomerado difuso compuesto por “nosotros” y otro, opositor, integrado por “los otros”. La apropiación de las personas gramaticales, así como el llamado de ciertos puntos de vista (voces polifónicas) al discurso, colaboran en la tarea de revitalizar aggiornadamente una escena de enunciación peronista.
Palabras clave: uso del nosotros - polifonía - peronismo
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