Tensiones entre proyectos intelectuales, políticas estatales y emergencia de las masas en los cancioneros populares / Tensions Amongst Intellectual Projects, Governmental Policies and Mass Emergence in the Popular Songbook
Resumo
El artículo aborda el “ciclo de los cancioneros populares” y analiza, por un lado, cuál es el enclave socio-histórico-cultural en el que se desarrolla, marcando diversos fenómenos y contextos: consolidación de los estudios folklóricos; inicio –desde el Centenario– de un proyecto estatal de rescate y estudio de producciones literarias “autóctonas”; conformación del pensamiento nacionalista; emergencia de movimientos políticos de masas como el yrigoyenismo y el peronismo. Por otro lado, advierte a lo largo del desenvolvimiento del ciclo, una serie de operaciones contradictorias que funcionan en simultáneo: la puesta en evidencia de la nación “sustancial” sobre la base de la matriz hispana y, a la par, un mapeado que fisura el molde y ofrece las grietas del mestizaje y de lo aborigen; desvalorización del informante pero consideración del pueblo como sujeto de saber; exclusión e inclusión del inmigrante: le subrayan la marca diferencial étnica de la nación, pero a la vez son manuales que cifran las claves de la nacionalidad; cristalización de un proyecto estatal y operatoria intelectual, pero también un registro en que un nuevo sujeto social emergente (la chusma yrigoyenista o el cabecita negra) ingresa en la historia y la cultura argentinas.
Palabras clave: cancioneros populares - cultura popular - pensamiento nacionalista
- movimientos de masas
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