Gregorio Prieto: Autorretratos e narcisismo como tela afirmativa da identidade homossexual
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2812Palavras-chave:
Gregorio Prieto, Auto-retrato, Narcisismo, Afirmação homosexual, Fotografías romanasResumo
Uma das forças motrizes da produção artística de Gregorio Prieto é um claro impulso narcísico evidente no grande número de auto-retratos presentes tanto nas suas pinturas como, sobretudo, na série fotográfica da sua juventude produzida durante a sua estadia em Roma entre 1928 e 1933. Através do ecrã da admiração pelo mundo clássico e da incorporação de linguagens vanguardistas ―especialmente o Surrealismo― construiu uma espécie de biografia imaginada em que o autorretrato funciona como uma forma de afirmação de um eu consciente de navegar no domínio da "diferença". Ao contrário de alguns dos seus pares homossexuais da sua geração ―como Lorca ou Cernuda― não há sinais na sua obra de uma visão angustiada ou inquieta da experiência homossexual. Pelo contrário, a sua obra atinge uma desinibição (homo)sexual radicalmente vanguardista.
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