Tempest: um mapeamento corporal da violência
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-2433Palavras-chave:
Tatiana Huezo, violencia, necropolítica, marcos de guerra, documentaisResumo
Este artigo parte de uma crítica à violência e sua relação com a arte e examina como Tatiana Huezo em seu último documentário, Tempestad (2016), cria uma estética que funciona como resposta aos modos contemporâneos de produção e socialização da violência visual, bem como a desumanização das vítimas na realidade da violência do México do século XXI, derivada do poder militarizado de suas fronteiras e da chamada "guerra ao narcotráfico". Huezo se concentra especificamente na descartabilidade biopolítica dos corpos de mulheres, sujeitas à precariedade da justiça, cujo sintoma é a impunidade criada pela negligência sistêmica do Estado.Downloads
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