Sensibilidades e rearticulações humanas e não humanas na narrativa de Cristina Rivera Garza

  • Betina Keizman Universidad Alberto Hurtado

DOI:

https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-24312

Palavras-chave:

Cristina Rivera Garza, Pós-humanismo, Narrativa recente, Imaginação, Comunidade

Resumo

Proponho uma reflexão sobre dois livros que exploram uma reconstituição e expansão da vida humana e não humana. El mal de la taiga (2012) e Había mucho neblina o humo o no sé qué (2016) de Cristina Rivera Garza propor uma abertura imaginativa que ejeta o sujeito individual como um paradigma, até o coletivo entendido como um mero grupo social vinculado a um território. Essas histórias traçam possíveis relações entre humanos e vivos, território e cultura, geografias materiais e coletividade; mas eles também exibem elementos formais e produtivos e processos de leitura e escrita que se comprometem com essa abertura imaginativa. O pacto entre a experiência literária e a confluência vital apela a um regime de sensibilidades que combina os tempos passados, os tempos atuais e uma experiência dos tempos virtuais, combinados com as condições cognitivas e sensíveis contemporâneas. A expansão de registros formais, materiais e de escrita incentiva uma hipótese fundamental na produção de Rivera Garza: modular e renovar a escrita é condição sine qua non para explorar novas formas de conceber o sujeito des (humano) e comunidade.

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Biografia do Autor

Betina Keizman, Universidad Alberto Hurtado

Licenciada en Literatura Latinoamericana por la UBA y Doctora en Letras por la UNAM y Académica del Departamento de Lengua y Literatura de la Universidad Alberto Hurtado. Junto con Constanza Vergara, ha editado Profundidad de campo. Des/encuentros cine-literatura en Latinoamérica. Actualmente, conduce una investigación sobre formas de vida, comunidad y poéticas en las narrativas recientes en Chile, México y Argentina. Entre otros artículos, ha publicado: “Las dinámicas de lo viviente: repetición, supervivencia y vidas potenciales”, “Mujeres que no van al cine”, “Las vidas que transcurren (una lectura de la performance 'Campo de Mayo' de Félix Bruzzone)”, “Experiencia literaria y disolución del sujeto en la narrativa contemporánea latinoamericana” y “Acción, fotogenia y dinamismo:Salvador Reyes, escritor del mar”. Es también autora de los libros de ficción Zaira y el profesor (1999), El museo de los niños (2007), Los restos (2014) y Recurso de amparo (2018).

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

Keizman, B. (2020). Sensibilidades e rearticulações humanas e não humanas na narrativa de Cristina Rivera Garza. Anclajes, 24(3), 189–203. https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-24312

Edição

v. 24 n. 3 (2020): septiembre-diciembre

Seção

Artigos

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