Narratividad y aspectualidad / Narrativity and aspect

  • Eduardo G. Bibiloni Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco

Resumo

Intentamos mostrar en este trabajo que la noción de narratividad,

tal como fue formulada en los años sesenta en la teoría de Greimas,

puede ser reelaborada con ventaja en términos de aspectualidad.

Para desarrollar esta idea nos basamos en las cuatro clases

aspectuales propuestas originariamente por Zeno Vendler: estados,

actividades, realizaciones y logros. Prestamos especial atención,

dentro de estas clases, al subconjunto formado por realizaciones y

logros, a las que en conjunto se suele denominar eventos, en un

sentido restringido, o transiciones, según la denominación propuesta

por Pustejovsky.

La idea central del trabajo es que los rasgos relevantes de los

eventos O transiciones contribuyen a determinar el carácter narrativo

de los textos. Al formular la pregunta acerca de si la

narratividad puede también estar constituida por actividades, se

hace posible refinar la hipótesis inicial y postular que el rasgo

aspectual pertinente de los textos narrativos no debe ser entendido

en el sentido de mera terminación o fin de un estado, sino,

mejor, en el sentido de fin de un estado y comienzo de uno nuevo.

Intentamos mostrar, para concluir, que la noción de aspectualidad

de los textos narrativos tiene conexiones muy estrechas con el

estudio de su estructura temporal.

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Publicado

2018-08-15

Como Citar

Bibiloni, E. G. (2018). Narratividad y aspectualidad / Narrativity and aspect. Anclajes, 3(3), 17–56. Recuperado de https://cerac.unlpam.edu.ar/ojs/index.php/anclajes/article/view/3202

Edição

v. 3 n. 3 (1999): enero-diciembre

Seção

Artigos

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